Agricultores familiares e estudantes do distrito de Tarilândia, Jaru, passaram o dia 20 de março participando de uma visita ao projeto Semeando Sustentabilidade, patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental. Viajaram cerca de 600 quilômetros exclusivamente para a visita técnica.
O grupo, formado por 44 pessoas conheceu a Floresta Nacional do Jamari e pôde ver de perto como a gestão da unidade em parceria com a comunidade do entorno pode beneficiá-los. Eles aprenderam sobre o trabalho do banco de sementes, desenvolvido em parceira com o ICMBio e Universidade Federal de Rondônia, participaram de uma demonstração de coleta de sementes em altura e receberam informações sobre ecologia da floresta.
Em seguida visitaram o Viveiro Municipal de Itapuã do Oeste, onde acompanharam todo o processo de produção de mudas, desde a chegada das sementes coletadas na Flona do Jamari até a fase de rustificação (fortalecimento das mudas para depois serem transplantadas para o campo).
A atividade terminou com visitas as propriedades rurais que estão sendo beneficiadas com os experimentos de recuperação de matas ciliares.
De acordo com o coordenador da expedição, João da Cruz Silva, extensionista rural da Ceplac de Jaru, o Projeto Semeando Sustentabilidade é um exemplo de ação bem feita servindo de modelo para outras instituições. Considerou a visita como uma importante troca de experiências e que pretendem desenvolver projeto semelhante para recuperar as matas ciliares da bacia do rio Jaru, atendendo cerca de 50 afluentes.
O estudante Salézio José de Oliveira, do 6º período do curso de Gestão Ambiental na Unicentro/Jaru, destacou a importância do banco de sementes in natura como forma de manutenção do ciclo de produção de mudas com qualidade e elogiou a distribuição gratuita de mudas para agricultores.
Alexis Bastos, coordenador de projetos do Centro de Estudos Rioterra, entidade realizadora do projeto reafirma o compromisso de fazer deste local uma referência no tocante a recuperação de áreas alteradas e fixação de carbono. As ações já chegaram a outras unidades de conservação situadas em Porto Velho, assentamentos de Candeias, Vale do Anari, Ouro Preto do Oeste e Jaru, além de Itapuã e Cujubim. Queremos que mais municípios venham ver que é possível desenvolver e conservar. O meio ambiente está ao lado da economia e não contra, afirmou. !