Projeto AgroVerde para a restauração de 2.000 ha de floresta em Rondônia recebeu certificação sob os padrões do mercado de carbono – VCS e CCB
Nosso projeto pioneiro AgroVerde/ReforesTerra foi oficialmente validado sob os padrões VCS e CCB, que são requerimento de verificação de resultados para a participação efetiva no mercado de carbono. Ao total, 2.000 hectares de floresta degradada na Amazônia serão restaurados. Os padrões VCS (padrão de contabilidade de carbono) e CCB (Clima, Comunidade e Biodiversidade) são os mais respeitados e reconhecidos no mercado de carbono voluntário.
Iniciado em 2021, este é um dos primeiros projetos de pagamento por serviços ambientais para agricultores familiares no Brasil. O objetivo é restaurar a cobertura florestal em sete municípios de Rondônia, localizados na bacia hidrográfica do Baixo Rio Jamari, através da reconversão de 2.000 hectares de pastagens degradadas em florestas.
O AgroVerde/ReforesTerra foi pensado para garantir desenvolvimento socioeconômico para os produtores rurais e permitir regularização ambiental de suas propriedades. O projeto possibilita a transição para uma pecuária sustentável, adequação ambiental ao Código Florestal e pagamento por serviços ambientais às famílias decorrentes da geração de créditos de carbono.
“Os impactos vão além do benefício para o clima e a recuperação da floresta: o projeto representa um grande impacto positivo na disponibilidade de água, na biodiversidade e na geração de emprego e renda para as comunidades locais. O projeto também possui um elevado potencial de replicação e escalabilidade na Amazônia, associado aos benefícios sociais, ambientais e econômicos, comentou Fabiana Barbos Gomes, presidente do Centro de Estudos Rioterra.
Quando a floresta é desmatada, todo o carbono armazenado na vegetação é liberado para a atmosfera. Preservar a floresta é essencial para o clima na terra. Este é um projeto na modalidade ARR (Afforestation, Reforestation and Revegetation) ou, traduzindo, “Florestamento, Reflorestamento e Revegetação, que promove a restauração florestal de áreas degradadas com recursos do mercado de carbono e que responde a exigentes diretrizes para que seja certificado.
O projeto foi fruto de uma parceria entre o Centro de Estudos Rioterra, com a organização ReforestAction, e os fundos Amazon Bidiversity Fund/ABF e L’Oreal Fund. O objetivo é reduzir 735,000 toneladas de carbono nos próximos 30 anos. No mercado de carbono, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono.