Entre as instituições que fazem parte da rede fundadora da startup Restor está o Centro de Estudos Rioterra, organização de Rondônia
A maior plataforma do mundo de dados abertos e base científica com informações integradas sobre restauração de Ecossistemas foi lançada esta semana e o Centro de Estudos Rioterra é a primeira organização da Amazônia a fazer parte de sua rede fundadora, a startup Restor.
“Estamos felizes por sermos parte dos membros fundadores da plataforma representando a Amazônia nessa iniciativa inédita e inovadora. Fomos uma das primeiras instituições a contribuir com dados e conhecimentos e compartilhamos informações reunidas em mais de 10 anos de experiência em ações de restauração na Floresta Amazônica”, comentou Alexis Bastos, coordenador de projetos do CES Rioterra.
A startup, fundada pelo Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH Zurique), na Suíça, tem como meta aumentar a taxa de sucesso de projetos de restauração e conservação de ecossistemas, conectando pessoas aos melhores e mais completos dados com transparência. Para fazer isso, a empresa combina conhecimento prático com dados de pesquisadores de ecossistemas e imagens de satélite.
A plataforma reúne informações sobre características de cada lugar para compreender o ambiente e identificar as melhores práticas para a restauração da cobertura vegetal. Dados como características de solo, espécies mais adequadas e principais pragas de cada região, quantidade de carbono que a localidade é capaz de fixar, entre muitas outras informações estão disponíveis e, integradas, podem indicar as melhores condições possíveis para a restauração de ecossistemas no mundo.
Para o fundador da plataforma, o Dr. Tom Crowther, professor de Ecologia do Ecossistema Global no ETH Zurique e membro do conselho consultivo da iniciativa Década da Restauração de Ecossistemas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, os maiores desafios para o sucesso da restauração são sociais e econômicos. Crowther espera que a Restor possa conectar soluções baseadas na natureza com mercados sustentáveis, para tornar a natureza uma opção economicamente viável para as comunidades locais em todo o mundo. “Somente quando a natureza for a opção economicamente viável a restauração será verdadeiramente sustentável”, declarou Crowther.
Para conhecer a plataforma que disponibiliza os dados em língua inglesa, acesse: https://restor.eco/
E para ler a matéria completa sobre o lançamento da plataforma (em inglês) acesse: https://ethz.ch/en/news-and-events/eth-news/news/2021/06/a-social-network-for-global-ecosystem-restoration.html