De 21 a 24 de janeiro, o Centro de Estudos Rioterra realiza em Ouro Preto do Oeste a Reunião Estadual e Regional de Núcleos Associativos, onde serão discutidas as ações de execução dos próximos passos do Plantar Rondônia, projeto que prevê a recuperação de 3.000 hectares de áreas degradadas por meio da implementação do Programa de Regularização Ambiental (PRA) em 1.500 propriedades da agricultura familiar, caracterizadas por terem até 240 hectares ou quatro módulos fiscais, em três anos.
O Plantar prevê, ainda, atividades de extensão rural para mais de 3.600 famílias, cursos de capacitação para agricultores e técnicos nas áreas de produção e organização social e fortalecimento dos núcleos associativos. O apoio a gestão dos municípios participantes com planejamento e capacitação de servidores também está entre as ações.
Os municípios participantes são divididos por polos: Itapuã do Oeste, Cujubim, Machadinho do Oeste, Rio Crespo e Ariquemes (Polo 1); Jaru, Ouro Preto do Oeste e Ji-paraná (Polo 2); Presidente Médici, Castanheiras, Novo Horizonte do Oeste e Rolim de Moura (Polo 3). Divididos por grupos de trabalho, os representantes de cada polo discutirão de que forma as ações serão executadas em cada região de acordo com as demandas apresentadas.
Nos grupos de trabalho serão levantadas as questões e estratégias de execução de cada região que, em seguida, serão levadas e deliberadas na plenária estadual, conforme explica Alexandre Queiroz, coordenador de Educação do projeto.
Na ocasião também lançada a campanha informativa sobre o Programa de Regularização Ambiental – PRA, previsto no atual Código Florestal. O objetivo é recuperar Áreas de Proteção Permanente (APPs) e Reservas Legais desmatadas ilegalmente e que foram identificadas através do Cadastro Ambiental Rural (CAR).
O Plantar Rondônia é realizado pelo Centro de Estudos da Cultura e do Meio Ambiente da Amazônia – Rio Terra, em cooperação com a Ação Ecológica Guaporé – Ecoporé e Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia. E, ainda, em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – Sedam e apoio financeiro do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES por meio do Fundo da Amazônia.