Eventos climáticos extremos são percebidos em todo o planeta. Tempestades, furacões, enchentes, secas estão cada vez mais castigando as populações do globo. A previsão de seca na Amazônia é um dos alertas recentes de que o meio ambiente precisa de cuidados para minimizar os impactos climáticos. Muitos rios já apresentam níveis com índices abaixo do verão do ano passado. A recuperação de áreas degradadas tem imensa importância para esse enfrentamento por criar ambientes saudáveis à diversidade de espécies, recuperando serviços ambientais e promovendo o equilíbrio dos ecossistemas.
Como forma de combater a emergência climática, o Centro de Estudos Rioterra tem utilizado a recuperação de áreas degradadas como instrumento de fortalecimento dos ambientes florestais regionais ao longo dos últimos 15 anos. As ações favorecem a recomposição do meio ambiente e ao mesmo tempo impulsionam a bioeconomia gerando renda aos agricultores familiares atendidos.
Espaços agrários que estavam degradados, agora conectam ambientes naturais com a conservação da fauna e da flora. Já são mais de seis mil hectares de áreas reflorestadas, beneficiando quase 4.600 agricultores familiares. Os plantios recompõem a natureza com 112 espécies nativas para a conservação do bioma amazônico. Os modelos aplicados servem de referência para outras regiões que inspiram em nossas ações a recomposição de áreas degradadas.