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De áreas improdutivas a áreas premiadas: o sucesso dos produtores de café em Rondônia

O desafio de tornar lucrativa uma pequena propriedade rural tem exemplos de sucesso em Rondônia. Produtores que trabalham no regime familiar estão colhendo resultados positivos em propriedades que antes eram degradadas e improdutivas. O assunto foi debatido durante o Degusta Café Rondônia, realizado pela Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO), no último dia 5 de setembro. O local escolhido foi o sítio Aparecida do Norte, Estrada Velha da Mibrasa, Km-03, em Itapuã do Oeste.   

A produtora rural Solange Walsak está muito feliz com os resultados de sua lavoura de café. Sua produção foi premiada em 1º lugar da Região Madeira Mamoré, durante o 8º Concafé Rondônia promovido pelo governo estadual. “Com um café plantado aqui no meio da floresta juntamente com diversas outras frutíferas trouxe sustentabilidade para a propriedade. Isso me garante renda o ano inteiro porque sai de uma colheita e vem outra, e assim, sempre temos o que colher e o que vender”, explicou. 

Solange e a família foram uma das primeiras beneficiárias de ações da Rioterra em Itapuã do Oeste. Ela conta que plantava abacaxi e desmatou muito para cultivar, mas quando conheceu o Sistema Agroflorestal (SAF) que compõe um arranjo de espécies frutíferas com florestais, se identificou com o modelo e resolveu mudar. “Apostamos que era possível lucrar com o novo modelo de cultivo, nos dedicamos para plantar e hoje temos uma propriedade de 13 hectares totalmente coberta com uma floresta produtiva”, apontou.

A produtora rural Maria Santana de Oliveira é outra pioneira do café de qualidade no município. Ela lembra que as primeiras mudas que cultivou, recebeu como beneficiária de ações da Rioterra na composição de um arranjo florestal para recuperação de área degradada. Para ela aquele momento foi decisivo e tomou a decisão certa de cultivar café de qualidade. Atualmente o produto representa grande parte da renda da propriedade e está confiante de que alcançará padrão ainda maior e conquistará mais mercado.

Degusta Café Rondônia

Para trazer conhecimentos técnicos e estimular os participantes na busca de qualidade, foi convidada como palestrante, Daniela Dalazem, engenheira agrônoma especializada em agroecologia, é extensionista rural na Emater-RO e provadora de café Q-Robusta Grader. Ela é responsável pelo projeto Degusta Rondônia, que visa promover a melhoria da qualidade dos cafés Robustas produzidos no Estado de Rondônia, fornecendo conselhos sobre processos de colheita e pós-colheita, e o preparo de cafés especiais Natural e Fermentados.

A engenheira fez demonstrações de processos de classificação e torragem de café de qualidade, repassou informações técnicas sobre cultivos e colheitas que valorizam os frutos e apresentou novas técnicas de fermentação e preparo do café para atender o padrão internacional de qualidade exigido nos concursos. Nas demonstrações utilizou café produzido no local para mostrar que o produto atende aos critérios e que as técnicas quando aplicadas corretamente valorizam o produto e aumenta o ganho real do produtor.

Sobre as ações da Rioterra em Itapuã do Oeste, a engenheira destacou a importância da utilização do Sistema Agroflorestal (SAF) para a sustentabilidade de uma propriedade rural. “É importante para a geração de renda o ano todo, pois sempre terá colheita de algum tipo de cultivo, e ainda, favorece a manutenção das fontes de água que é vital para plantios e criação de animais numa propriedade rural”, enfatizou.

Daniela Dalazem também ressaltou a contribuição da Rioterra com assistência técnica e fornecimento de mudas, principalmente, no incentivo à produção de café com exemplares de qualidade que geram excelente produção. “O café produzido no município é de excelente qualidade com aroma e sabor pontual que agrada os mais exigentes consumidores”, elogiou. 

Rioterra presente

O supervisor de ATER da Rioterra, Woellington Lima, destacou que o impacto que a Rioterra causou na vida dos produtores com os projetos realizados em Itapuã do Oeste trouxeram resultados positivos, que ele considera como excelentes. “Através da recuperação de áreas degradadas com o Sistema Agroflorestal (SAF) é possível ter uma propriedade produtiva e sustentável tirando o sustento o ano todo do que cultiva e produz na terra”, avaliou. Woellington enfatizou ainda que, o manejo realizado com acompanhamento técnico garante a qualidade do café produzido, sendo um produto diferenciado em aroma e sabor, aumentando o valor final do produto comercializado. “Ver a felicidades dos produtores atendidos pelas ações da Rioterra e saber que estão bem e satisfeitos nos dá uma sensação de dever cumprido, sabendo que o modelo aplicado dá certo e que outras pessoas podem aderir a projetos semelhantes”, comemorou.

O coordenador de assistência técnica, Luiz Felipe Ulchoa, representou a Rioterra no evento e destacou a satisfação de participar de um evento de qualidade de café dentro de uma das primeiras propriedades com adesão aos projetos da instituição. “Dona Solange e seu Alex tomaram a decisão de trocar o modelo de cultivo agrícola, foram duramente criticados, mas foram persistentes e hoje colhem bons frutos. Essa propriedade é modelo em sustentabilidade, e a Rioterra está aqui desde o início orientando e fornecendo mudas de qualidade. Sentimos alegria em ver que o café aqui produzido é premiado e isso nos estimula a levar a ideia para outros produtores rurais”, afirmou.

Saiba maisSe você é produtor rural e deseja melhorar a produtividade da sua terra de forma sustentável, entre em contato com a Rioterra e descubra como o Sistema Agroflorestal pode transformar sua propriedade! Não deixe de aproveitar essa oportunidade de lucrar e preservar o meio ambiente ao mesmo tempo.

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