Feira realizada em São Paulo é considerada o maior evento do setor na América latina
Ocorreu no início de maio a 3ª edição da feira DroneShow LatinAmerica e a 7ª edição da feira MundoGEO#Connect LatinAmerica, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo/SP. A feira DroneShow LatinAmerica é considerada o mais importante evento do setor de drones e inovações tecnológicas do Brasil, com representantes e expositores de vários países . O eventos ocorreram simultaneamente, com uma programação repleta de debates, seminários, cursos, palestras, exposição de produtos, ferramentas de geotecnologias e drones.
Colaboradores do Centro de Estudo Rioterra participaram com objetivo de conhecer novas tecnologias e projetos inovadores que utilizam tais tecnologias na área ambiental, para aplicar esse conhecimento em pesquisas e monitoramento da paisagem na área de atuação e abrangência do projeto Quintais Amazônicos, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, através do Fundo Amazônia.
Dentre os temas abordados estão a aplicação para agricultura, sensoriamento remoto, segurança e defesa, transportes, mineração, infraestrutura, entretenimento e apoio ao ordenamento territorial. Segundo dados da MundoGEO e DroneShow, as principais áreas de interesse foram: mapeamento, cadastro e topografia com 33% das participações; agricultura e florestal (20%); meio ambiente e recursos naturais (15%); infraestrutura (9%); mineração, óleo e gás (7%); segurança e serviços de emergências (5%); logística e transportes (4%), jornalismo, entretenimento e publicidade (3%) e recreação (1%).
“Os três dias da feira foram enriquecedores, porque nos mostrou as possibilidades que temos de desenvolver ações utilizando tais tecnologias. Os drones são hoje uma febre, porém quando se fala em trabalhar com tais equipamentos, muitos imaginam que basta ter o drone e saber pilotar. Porém, por trás de tudo isso, existem regras, programas, sistemas de imageamento que fazem toda a diferença para que se atinjam os resultados esperados. Isso deve ser considerado na hora da aquisição de um equipamento, comentou Luiz Felipe Ulchôa, Geotecnólogo do Centro de Estudo Rioterra.
“Vimos uma série de aplicações para os trabalhos de monitoramento da paisagem que realizamos no âmbito dos projetos. A tecnologia permite ações com custos reduzidos, eficácia e em tempo menor, sem contar que diminui significativamente a dependência de empresas que vendem as imagens. As possibilidade para ordenamento territorial e gestão de propriedades rurais são muitas”, falou a coordenadora de geotecnologia do CES Rioterra, Fabiana B. Gomes.