Fórum Mundial da Água contou com a participação de 40 mil pessoas
Dois assuntos que têm causado grande preocupação atualmente em todas as partes do mundo: água e mudanças climáticas. Por estar presente nos processos industriais, na produção de alimentos, na geração energética, ser fundamental para abastecimento e saneamento, enfim, por fazer parte de praticamente todos os ciclos necessários às nossas distintas formas de organização social, a “água” tem estado na pauta das discussões mundiais. Hoje, sempre associada às questões climáticas, posto que é um dos recursos naturais diretamente afetado e onde se sente mais rapidamente os impactos.
No Fórum Mundial da Água, realizado no Brasil, na cidade de Brasília, entre os dias 18 e 23 de março, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, ficou claro o quanto esta pauta está na agenda das nações. Mais de 10 mil conferencistas, discutiram durante essa semana desenvolvimento e suas inúmeras relações com o recurso. Duas abordagens tornaram-se evidentes nas principais sessões: como desenvolver políticas que observem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e como conectá-las à agenda de adaptação da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas.
O CES Rioterra esteve presente ao Fórum, representada pelo Coordenador de Programas, Dr. Alexis Bastos, onde apresentou palestra sobre “Estocagem de Carbono em Áreas Recuperadas de Matas Ciliares” no fechamento do evento. O CES Rioterra participou como convidada da Petrobras através do Programa Petrobras Socioambiental. “Para nós do CES Rioterra é uma grande satisfação poder participar dos debates, conhecer o que estão discutindo mundo afora e, principalmente, saber o quanto nossos trabalhos são inovadores, mesmo diante de toda a gama de informações que vimos. Além disso, tivemos a oportunidade de apresentar nossas ações em um Fórum dessa magnitude, levando não apenas nossas pesquisas, mas o nome de Rondônia ao evento”.
O Fórum foi encerrado nessa sexta-feira, dia 23, com a leitura da “Carta da Água”, documento não vinculante, mas que compreende os esforços futuros das nações para uso desse preciso recurso.