O trabalho do viveirista é extremamente importante para a restauração ecológica, pois é nos viveiros que as sementes ganham vida e se tornam sonhos para os agricultores familiares da Amazônia.
Pensando em promover uma troca de experiências e informações sobre os viveiros parceiros, o CES Rioterra juntamente com a Ecoporé por meio do projeto Plantar Rondônia realizaram um intercâmbio entre viveiristas de Itapuã do Oeste e Rolim de Moura nos dias 7 e 8 de julho.
Dentre as atividades executadas, houve palestras sobre o trabalho do viveirista, visitas ao viveiro de Rolim de Moura e a uma propriedade modelo de produção de cacau. Os participantes discutiram e refletiram sobre o funcionamento dos viveiros parceiros e conheceram o armazenamento de sementes e a estrutura do local. “O evento foi muito proveitoso, nós falamos de todos os processos que envolvem a produção de mudas, foi um grande aprendizado e incentivo para que os viveiristas saibam a importância do seu trabalho”, explicou Raquel Jacobsen, supervisora de produção de mudas.
Além disso, o intercâmbio também promoveu o reconhecimento e valorização do trabalho desses profissionais que atendem o projeto Plantar Rondônia realizado pelo CES Rioterra. “Às vezes o viveirista está produzindo as mudas sem saber a relevância do trabalho dele. Se não tiver viveirista não tem muda, se não tem muda não tem plantio e sem plantio os projetos param. Depois que um projeto é aprovado ele se inicia no viveirista”, contou Quivia da Cunha, educadora do CES Rioterra.
Somente no ano de 2020, através de projetos do CES Rioterra, mais de 1 milhão de mudas foram plantas na Amazônia. Nada disso seria possível sem o trabalho do viveirista, que é um agente fundamental para transformação social e revitalização de áreas na Amazônia.
O Projeto “Plantar Rondônia” é realizado pelo Centro de Estudos da Cultura e do Meio Ambiente da Amazônia (CES) Rioterra, em cooperação com a Ação Ecológica Guaporé – Ecoporé e Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia – FETAGRO, com a parceria da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – SEDAM e apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES através do Fundo Amazônia.