Desde o último mês, agricultores familiares beneficiários do projeto Plantar participam de cursos de Gestão da Propriedade Rural, com o objetivo de se entender a propriedade rural como um negócio. Ter controle dos recursos aplicados nas atividades rurais, seja em adubo, compra de ração para as criações, entre outros insumos, e da renda gerada a partir da aplicação desses recursos, permite ao agricultor ter uma visão geral da propriedade e saber os pontos fortes e fracos de cada produção, onde investir e onde cortar custos, garantindo a saúde financeira da propriedade e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar. A dificuldade na gestão da propriedade rural hoje é um dos grande gargalos para o desenvolvimento do setor.
Nos dias 27, 28 e 29 de agosto, participaram agricultores dos municípios de Cujubim e Rio Crespo, Machadinho do Oeste e Ariquemes, respectivamente. Nesta terça (03), quarta (04) e quinta-feira (05) curso aconteceu em Presidente Médici, Rolim de Moura (abrangendo também beneficiários de Novo Horizonte e Castanheira) e Ji-Paraná.
Nesta semana, nos dias 10, 11 e 12 o curso acontece nos municípios de Ouro Preto do Oeste, Jaru e Itapuã do Oeste. No total, mais de 100 pessoas devem ser beneficiadas.
O curso tem como base o Caderno de Gestão elaborado pelo Centro de Estudos Rioterra – instituição filiada a Agência Internacional de Cooperação Amazônica (AICA) – e previamente entregue aos agricultores, com orientações e técnicas básicas de gestão voltadas ao controle das atividades produtivas, investimentos, mão de obra, entre outras questões.
Uma boa gestão da propriedade traz, entre outros benefícios, melhoria da renda, redução dos custos das atividades, otimização dos recursos naturais, redução de riscos e impactos nas propriedades.
Além disso, essa gestão proporciona ao agricultor familiar ter as informações necessárias para tomar boas decisões sobre manejo das lavouras, investimento em novos equipamentos e contratação de mão de obra, por exemplo.
O Plantar é um projeto pioneiro no país, realizado pelo CES Rioterra, em cooperação com a Ação Ecológica Guaporé – Ecoporé e Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia, em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – Sedam e apoio financeiro do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES através do Fundo da Amazônia.
O CES Rioterra é uma instituição filiada a Agência Internacional de Cooperação Amazônica (AICA).