Para a implementação do projeto “Plantar”, proporcionar formas de ampliar a participação social nos espaços de governança são de fundamental importância para o sucesso do projeto. Neste sentido, no dia 14 de agosto de 2018, foi dado início à fundação de núcleos associativos municipais. Os núcleos são espaços de participação social para discussão, proposição, deliberação, gestão e controle social no âmbito da execução do PLANTAR para discussões de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural a partir do Programa de Regularização Ambiental – PRA.
Novo Horizonte do Oeste e Rolim de Moura foram os primeiros municípios a criar seus núcleos. Participaram representantes de 20 entidades dentre associações, cooperativas e sindicatos que representam a agricultura familiar na região, além de representantes do Centro de Estudos Rioterra, Ecoporé e Fetagro. Através de rodas de diálogo com os agricultores presentes, foram realizadas explicações sobre a estrutura de governança do núcleo, apresentados dados sobre a agricultura familiar e sua participação no PIB e geração de postos de trabalho no Brasil e em Rondônia, bem como sobre o Programa de Regularização Ambiental – PRA e seus benefícios para os agricultores familiares.
Os núcleos, além de serem a porta de entrada para implementar as ações do PRA, surgem com intuito de organizar e fortalecer as associações, para garantir a participação horizontalizada dos municípios e acesso a benefícios como ações de formação e assistência voltada a regularização ambiental de propriedades rurais.
Podem participar dos núcleos associativos, organizações tais como associações, sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais, cooperativas e grupos legalmente não constituídos (grupos informais) que atuam na agricultura familiar e que voluntariamente assinarem um termo de adesão ao núcleo.
Reuniões estão agendadas para Ji-Paraná, Presidente Médici, Rio Crespo, Cujubim, Ouro Preto do Oeste, Jaru, Castanheiras, Itapuã do Oeste, Machadinho D`Oeste e Ariquemes.
O Projeto “Plantar Rondônia” é realizado pelo Centro de Estudos da Cultura e do Meio Ambiente da Amazônia (CES) Rioterra, em cooperação com a Ação Ecológica Guaporé – Ecoporé e Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia – FETAGRO, com a parceria da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – SEDAM e apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES através do Fundo Amazônia.