Cada vez mais empresas têm caminhado rumo a uma economia do baixo carbono em todo o mundo, seja por meio da redução das emissões de CO2 em suas atividades ou por meio da compra de crédito de carbono gerado por meio projetos de REDD+ (sigla para Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação), como por exemplo, o desenvolvido na Reserva Extrativista Estadual Rio Preto-Jacundá, área de 95,3 mil hectares, localizada nos municípios de Cujubim e Machadinho D’ Oeste, em Rondônia.
As Organizações Globo, que recentemente recebeu certificação pela compensação de 100% de suas emissões de carbono pela ABNT é um exemplo desse olhar. Parte dessa compensação se deu por meio da implementação de iniciativas de redução de emissão em suas atividades e outra parte pela compra de créditos do projeto de REDD+ da Resex Rio Preto Jacundá, realizado numa parceria entre Centro de Estudos Rioterra, Asmorex (associação de moradores da Resex), Biofílica Investimentos Ambientais e Governo de Rondônia por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam). É a primeira vez no país que o projeto é desenvolvido em uma unidade de conservação estadual.
Os pagamentos por esses créditos são calculados com base em emissões evitadas ou quantidade de gases de efeito estufa estocados, tendo como base para os cálculos “toneladas de dióxido de carbono (CO2)”. Assim, as empresas que desejam neutralizar ou compensar suas emissões podem fazer a compra de créditos disponíveis no mercado.
Conservar a floresta em pé e contribuir para a mitigação da emissão de gases de efeito estufa e das mudanças climáticas é o objetivo principal do projeto. Busca-se aliar a promoção do bem-estar da comunidade por meio do fortalecimento social, desenvolvimento de cadeias produtivas e do fortalecimento do associativismo, levando em consideração a participação dos moradores em todas as ações do projeto.
Saiba mais sobre o projeto:
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