O projeto na RESEX é o único do tipo na Amazônia, uma vez que foi surgiu por inciativa dos seringueiros na busca por alternativas de geração de renda e valorização da floresta em pé. As ações previstas visam a consolidação da unidade de conservação. A proposta é uma parceria da Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Rio Preto Jacundá e Ribeirinhos do Rio Machado – ASMOREX, Centro de Estudos Rioterra e Biofílica Investimentos Ambientais.
A manifestação de apoio do governo é um importante passo para viabilizar o projeto que aproxima-se da fase de validação. Os principais estudos já foram finalizados. Uma série de oficinas participativas estão programas das para os próximos meses. O objetivo destas oficinas é discutir com a comunidade os resultado obtidos com as pesquisas para que estas subsidiem ações de planejamento e gestão da unidade.
O projeto que poderá garantir a compensação financeira para redução de emissões geradas por atividades que reduzem o desmatamento e a degradação de suas terras legalmente criadas e tradicionalmente ocupadas, proporcionando melhorias não só econômicas e ambientais, mas sociais.
Segundo Alexis Bastos, coordenador de programas do CES Rioterra “sabemos de todas as críticas que recaem sobre estes projetos. Entretanto, em âmbito local podem ser transformadores e com os devidos cuidados esta poderá ser uma ação que sirva de parâmetro para o desenvolvimento de projetos similares na Amazônia”.
“Isso demonstra que as populações tradicionais amazônicas podem se organizar para serem beneficiadas por mecanismo internacionais ou nacionais de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Conservação, Manejo Florestal Sustentável, Manutenção e Aumento dos Estoques de Carbono Florestal (REDD+)”, disse o governador Confúcio Moura.