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EIXOS DE ATUAÇÃO

Na realização de ações que contribuam para o desenvolvimento sustentável da Amazônia nós, do Centro de Estudos Rioterra, somos engajados no trabalho pela Conservação da Biodiversidade, Combate às Mudanças Climáticas e Redução das Vulnerabilidades Sociais.

Três eixos de atuação estratégicos que norteiam ações implementadas de forma integrada e interdependente, tornando possível a construção de um ambiente onde o trabalho de restauração de áreas desmatadas e o incentivo a conservação da floresta em pé, contribuem  na transformação social através do desenvolvimento econômico das comunidades tradicionais da Amazônia de forma justa, inclusiva, ambientalmente sustentável e também para a redução de emissão de gases de efeito estufa no combate ao aquecimento global.

Para conhecer as ações que permeiam nosso trabalho e compreender como contribuímos para tornar nosso planeta um ambiente melhor e mais saudável onde viver, te convidamos a conhecer nossos Eixos de Atuação:

 

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

As mudanças climáticas tem se agravado a cada dia e a humanidade tem sentindo seus efeitos com catástrofes ambientais acontecendo por todo o mundo, como destacado no último relatório do IPCC.

O tema interessa a todos nós, pois não se trata apenas da elevação da temperatura do planeta, mas de suas consequências para a qualidade de vida e existência humana. Se a temperatura no mundo continuar elevando no ritmo atual, teremos escassez de alimentos e de água potável, graves impactos na saúde por causa da qualidade do ar e do surgimento de epidemias e pandemias, por exemplo. Por isso, atualmente, já não utilizamos o termo “mudanças climáticas”, e sim emergência climática, pois pela atual conjuntura o tema tornou-se questão de segurança para a vida de todos.

Essa é nossa última chance! É o que demonstram estudos realizados por centenas de pesquisadores ao redor do mundo e apresentados no último relatório do  Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), organização criada pelas Nações Unidas (ONU) para fornecer avaliações científicas regulares sobre riscos e impactos das mudanças climáticas em escala global.

Os próximos 10 anos representam a linha do tempo que estes cientistas identificaram como a última chance para evitar mudanças climáticas catastróficas e, para isso, é preciso manter o aumento da temperatura global em 1,5°C em relação ao período pré-industrial, limite necessário para prevenir os piores impactos. A solução é a implementação de ações severas, diminuindo em 50% a emissão de gases de efeito estufa (GEEs ) até 20230 e zerando até 2050.

Neste cenário,  nós, do Centro de Estudos Rioterra, estamos empenhados em ações que contribuem no combate à emergência climática pela implementação de projetos que fixam carbono e atuam para evitar emissões oriundas de perda florestal, através do reflorestamento e a projetos de REDD+, respectivamente.

Depois da queima de combustíveis fósseis, desmatamentos e queimadas representam a principal fonte de emissões de GEEs no mundo. No Brasil, é a principal fonte das emissões. Pelo fato das florestas possuírem imensa capacidade de reter e armazenar carbono, ao desmatar uma área , seja por corte ou queimadas, grande quantidade de carbono na forma de CO2 é liberado para a atmosfera.

Quando conservadas, as florestas tropicais armazenam bilhões de toneladas de carbono, diminuindo a concentração de GEEs na atmosfera e contribuindo para estabilizar o clima no mundo. A Amazônia responde por cerca de 14% do carbono assimilado por fotossíntese e abriga 17% de todo o carbono estocado em vegetação em todo o planeta.

E nosso trabalho na restauração da cobertura vegetal em áreas degradas e/ou alteradas da Amazônia tem papel estratégico não apenas na manutenção desses estoques, mas no sequestro desses gases da atmosfera e sua fixação no solo e na vegetação das áreas reflorestadas.

E conseguimos ir além, com os projetos de incentivo ao desenvolvimento sustentável da agricultura familiar e comunidades extrativistas, ajudamos a criar condições para que os produtores tenham benefícios sociais e econômicos com a manutenção da floresta em pé, contribuindo para conter  desmatamentos e as queimadas ilegais nas regiões atendidas, como o projeto de crédito de carbono gerado através da Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+), implantando de forma pioneira por nós, em 2012, na Reserva Extrativista Rio Preto Jacundá.

Nossa pesquisa para quantificação de estoques de carbono nas áreas de implantação desses projetos de reflorestamento é também uma contribuição estratégica no combate às mudanças climáticas.  

Desenvolvida desde 2016, esta é uma das maiores e mais completas pesquisas do setor na Floresta Amazônica. Utilizamos métodos em que a biomassa é medida in loco, a partir de parcelas e extração de material amostral para detecção dos teores de carbono contidos em cada uma dessas partes.

Esse trabalho possibilita criarmos uma base de informações refinada sobre as dinâmicas de estocagem nos solos, na biomassa vegetal viva acima e abaixo dos solos, na serapilheira e na necromassa em florestas primárias, plantios mistos, áreas de regeneração natural, pastagem e plantação de soja.

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