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New York Botanical Garden

CES Rioterra e New York Botanical Garden firmam parceria

A instituição americana participará de projetos e pesquisas de inovação científica na área florestal

A restauração florestal de áreas desmatadas da Amazônia ganhou mais um aliado. Através de um termo de cooperação técnica assinado com o Centro de Estudos Rioterra, o Jardim Botânico de Nova York (New York Botanical Garden – NYBG), a partir deste mês, passa a integrar a rede de parceiros da organização e contribuirá para o desenvolvimento de projetos e pesquisas de inovação científica e tecnologia na área florestal.

O termo celebra uma parceria, com duração de seis anos, em que ambas as instituições trabalharão juntas para desenvolver e facilitar a avaliação de novas tecnologias para uso no manejo, restauração/recuperação da cobertura vegetal e implementação de programas que contribuam para a conservação de unidades de conservação que possam resultar em benefícios econômicos, sociais e ambientais à sociedade.

O acordo visa o apoio mútuo em ações que possibilitem subsidiar e melhorar o conhecimento da flora amazônica, contribuindo com o crescimento dos acervos (coleções) de amostras botânicas e de sementes de espécies nativas da região para a melhoria da identificação de espécies florestais e na gestão de florestas públicas para a restauração e a produção florestal sustentável.

“Precisamos avançar muito para termos um setor florestal forte e sustentável na Amazônia. Sabemos pouco sobre uma série de questões sobre as espécies de valor econômico e ecológico, como a fenologia (período de floração e frutificação), aspectos fisiológicos, armazenamento, etc”, comentou Alexis Bastos, coordenador de projetos do CES Rioterra.

“Há pouco profissionais capazes de, por exemplo, identificar espécies com precisão. Há erros nos manejos sobre a identificação correta das espécies. Saber identificar os indivíduos corretamente é a primeira informação que devemos ter para um manejo adequado. Esse tipo de conhecimento também está na base das ações de restauração, como por exemplo nas coletas de sementes”, completa.

Com foco em pesquisa e fomento à inovação, as ações desenvolvidas a partir desta parceria visam também a geração de modelo de desenvolvimento econômico que tem potencial para gerar resultados não apenas para a conservação da diversidade biológica amazônica, mas também na diminuição das vulnerabilidades sociais dos povos tradicionais da região, na geração de emprego, renda e oportunidades de negócios, além de contribuir para mitigar os efeitos adversos das mudanças do clima gerados em função da emissão de gases de efeito estufa.

Nesta parceria, a área de atuação das instituições vão além dos limites geográficos do estado de Rondônia e prevê o apoio em projetos de gestão e ordenamento territorial, e desenvolvimento de políticas públicas no Sudoeste da Amazônia, que compreende os estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Mato Grosso do Sul, onde o CES Rioterra já desenvolve parcerias em projetos de recuperação da cobertura vegetal.

Ações para recuperação da cobertura vegetal e conservação da biodiversidade Amazônica também fazem parte do Plantar Rondônia, projeto realizado pelo Centro de Estudos Rioterra em cooperação com a Ação Ecológica Guaporé e a Federação dos Trabalhadores Rurais de Rondônia, em parceria com a Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e apoio financeiro do BNDES através do Fundo Amazônia.

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