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Produção de Mudas

No Viveiro do CES Rioterra a inovação é aliada na produção de mudas

Atualmente, o Viveiro do Centro de Estudos Rioterra, localizado no município de Itapuã do Oeste,  tem capacidade para produzir mais de dois milhões de mudas por ano. Um volume expressivo, que foi se ampliando e passou de 250 mil unidades para mais de um milhão de mudas produzidas anualmente a partir da implementação de novos métodos e  tecnologias que contribuíram para a melhoria de processos, na economia de recursos e no alcance de resultados das ações.

A metodologia de produção e transporte das mudas, por exemplo, que no início era feita com o uso de sacos plásticos individuais para cada planta, foi substituída pelo uso de tubetes na produção e do sistema conhecido como rocambole para a organização e transporte das mudas até as propriedades da agricultura familiar onde serão plantadas.

Segundo Raquel Jacobsen, engenheira florestal responsável pelo viveiro, a implementação das novas metodologias e estruturas, feitas em 2019,  tiveram impacto na eficiência logística, na produtividade, na qualidade das mudas, na gestão de recursos e também na contribuição para a conservação ambiental.

Os tubetes, diferente dos sacos plásticos que são descartáveis, podem ser utilizados por mais de 10 anos. Também ocupam um espaço menor, necessitam de menos substrato, são mais fáceis de serem enchidos e, por terem estrias internas, contribuem para melhorar a qualidade das mudas produzidas.
“As estrias fazem o direcionamento da raiz. Hoje, produzimos mudas de 30 a 40 centímetros, com um sistema radicular direcionado, sem enovelamento da raiz e alta capacidade de “pegamento” em campo”, explica Raquel.

No sistema de rocambole as mudas são tiradas dos tubetes, ajustadas em fileiras sobre o plástico e enroladas em estruturas com 50 unidades cada. Isso diminui o volume e peso, o que possibilita o transporte de cerca de 4 vezes mais mudas por vez. Este modelo permite usar menor quantidade de plástico e torna mais fácil a coleta para o correto descarte do material.

Outra mudança importante para tornar as ações da organização mais sustentáveis foi a transição do uso de energia elétrica para a energia solar. Atualmente, 100% do abastecimento de energia no Viveiro tem origem no Sistema Fotovoltaico implantado no primeiro semestre de 2021.

“Este são alguns exemplos entre várias transformações já feitas ao longo dos anos no modo de realizar nosso trabalho no Centro de Estudos Rioterra. Através da valorização da  inovação e do uso de novas tecnologias e metodologias, buscamos contribuir para o desenvolvimento sustentável da região Amazônica”, complementa Telva Maltezo, presidente do Centro de Estudos Rioterra.

 

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