A agência de notícias britânica Reuters publicou nesta semana uma reportagem especial onde repercute uma das maiores e mais completas pesquisas de quantificação de carbono já realizadas na Amazônia, nesta que é a maior floresta tropical do planeta e tem fundamental importância na regulação do clima no planeta. A pesquisa é uma realização do Centro de Estudos da Cultura e do Meio Ambiente da Amazônia Rioterra, em parceria com o Laboratório Biofix da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Federal de Rondônia.
No mês de novembro, o repórter Jake Spring acompanhou a equipe de pesquisadores em coletas em campo durante uma semana, no município de Itapuã do Oeste. Nesta etapa, foram coletadas amostras de solos em diversas profundidades, de biomassa vegetal viva acima e abaixo dos solos, na serapilheira e na necromassa em áreas de regeneração natural de floresta. Mas a análise também inclui, em suas diversas etapas, florestas primárias, plantios mistos, pastagem e plantações de soja.
A pesquisa, pioneira na região, permite compreender melhor as relações de estocagem, fixação e emissão de carbono em diferentes compartimentos e formas de uso e ocupação dos solos. O que permite se pensar formas mais adequadas de manejar os recursos naturais, propor ações efetivas para cumprimento dos acordos internacionais firmados pelo Brasil e formular políticas públicas para uso e ocupação dos solos menos intensivos na emissão de carbono e combate às mudanças climáticas.
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A pesquisa é executada através do projeto Plantar, realizado pelo Centro de Estudos da Cultura e do Meio Ambiente da Amazônia – Rioterra, em cooperação com a Ação Ecológica Guaporé – Ecoporé e Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia, em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – Sedam e apoio financeiro do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES através do Fundo da Amazônia.