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Visita de parceiros

Cooperação Técnica Alemã e Serviço Florestal Brasileiro conhecem ações do CES Rioterra

O foco é identificar projetos de reflorestamento com potencial de replicação e de desenvolvimento de negócios florestais sustentáveis

Fomentar o desenvolvimento de negócios florestais e dar escala para as atividades de restauração florestal em Unidades de Conservação e de recuperação da cobertura vegetal em áreas de passivos ambientais de imóveis rurais na Amazônia. Com foco nestes objetivos, representantes da Cooperação Técnica Alemã (GIZ) e do Serviço Florestal Brasileiro estiveram em Rondônia para conhecer o trabalho desenvolvido pelo Centro de Estudos Rioterra.

O grupo conheceu todas as etapas do trabalho desenvolvido pela organização rondoniense começando pelo Banco de Sementes in natura na Floresta Nacional do Jamari, trabalho realizado em parceria com o ICMBio, no município de Itapuã do Oeste. No banco de sementes são realizados estudos e trabalhos para identificação botânica, marcação de matrizes, acompanhamento no período de floração e frutificação dessas espécies e coleta de sementes para produção de quase 2 milhões de mudas por ano destinadas ao plantio em áreas degradadas.

“Fiquei bastante impressionado com as ações que pude ver em campo. A produção de cerca de 110 tipos de espécies nativas no Viveiro Rioterra, o sistema de entrega das mudas produzidas, o trabalho de monitoramento e pesquisa nas áreas mostram o conhecimento, a experiência e o potencial de expansão que o trabalho da Rioterra tem. Também fomos ver áreas restauradas. Vimos áreas de preservação permanente completamente recuperadas e conhecemos agricultores beneficiados. Um trabalho exemplar e uma referência para o setor”, descreve Taiguara Alencar, diretor de Projetos da Cooperação Técnica Alemã (GIZ).

A equipe também visitou a área de cerca de 900 hectares no entornou da Hidrelétrica Santo Antônio onde, em parceria com a Santo Antônio Energia e a Amazônia+21, o Centro de Estudos Rioterra está implementando o Centro de Bioeconomia e Conservação da Amazônia. Já teve início o reflorestamento de polígonos na área e o projeto tem potencial para implantação de um importante espaço de difusão tecnológica, pesquisa científica, formação e geração de conhecimento sobre restauração florestal e geração de negócios sustentáveis, gerando emprego e renda para o setor florestal e a agricultura familiar da Amazônia.

“Desde 2016 somos parceiros da Cooperação Técnica Alemã em ações de implementação do Código Florestal Brasileiro através do apoio à agricultura familiar de Rondônia na regularização ambiental das propriedades rurais e recuperação de áreas degradadas. Ação que faz parte dos compromissos feitos pelo Brasil para atender políticas internacionais de combate as mudanças climáticas. Por nossa experiência na implementação de políticas públicas, no reflorestamento de áreas em pequena e grande escala e no acompanhamento e monitoramento da vegetação nessas áreas, eles vieram conhecer nosso trabalho de perto e compreender como dar escala para essas ações” acrescentou Alexis Bastos, coordenador geral de Projetos do Centro de Estudos Rioterra.

Representantes do Ministério da Agricultura, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (Sedam) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) também acompanharam a visita.

O grupo também visitou propriedades de agricultores familiares beneficiários do Plantar Rondônia, projeto realizado pelo Centro de Estudos Rioterra em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (Sedam) e apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) através do Fundo Amazônia em apoio a regularização ambiental de imóveis da agricultura familiar no Estado.

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