Amazônia+21 e Rioterra buscam soluções sustentáveis para a região
O diretor executivo do Instituto Amazônia + 21, Marcelo Tomé, e um grupo de representantes da organização estiveram em Rondônia para conhecer os projetos desenvolvidos pelo Centro de Estudos Rioterra.
O objetivo da visita técnica foi identificar ações realizadas pela organização ambiental rondoniense com potencial de ampliação e replicação em toda a Amazônia, visando o desenvolvimento econômico e tecnológico da região a partir de um viés sustentável.
“Essa visita foi como viver a experiência do que eu chamo de “chão de fábrica da floresta”. Ver iniciativas concretas de produção sustentável, que geram riqueza com impacto na redução da vulnerabilidade social das comunidades e com repercussão nas questões globais, como a contenção das mudanças climáticas, demonstra a capacidade do CES Rioterra em promover a gestão dos recursos naturais valorizando os ambientes, as aptidões e culturas regionais. E nós, do Instituto Amazônia+21, trazemos uma visão inovadora para o incremento dos negócios sustentáveis na Amazônia, buscando conectar nossas empresas e oportunidades com fundos de investimentos e outros potenciais investidores”, explicou Marcelo Tomé, diretor executivo do Instituto Amazônia + 21.
“Apresentamos algumas de nossas ações que atendem aos objetivos da organização, como o projeto de recuperação de áreas degradadas de mata ciliar em propriedades da agricultura familiar e os projetos de apoio a cadeias produtivas da bioeconomia, como o café e o cacau, atrelando as questões de adequação ambiental das propriedades e produção sustentável que vai desde ações de melhoria de renda, conservação da biodiversidade, mitigação de impactos climáticos e implementação de políticas internacionais”, complementou Alexis Bastos, coordenador de Projetos do CES Rioterra.
Dia de Campo
A visita técnica teve início na Floresta Nacional do Jamari, gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), parceiro em projetos do CES Rioterra, para conhecer o único Banco de Sementes in natura da região onde a organização monitora mais de 500 matrizes porta-sementes de quase 100 espécies nativas florestais da Amazônia, cinco delas ameaçadas de extinção pelo avanço do desmatamento ilegal na Amazônia.
No Viveiro Rioterra, onde são produzidas mais de 1,2 milhões de mudas anualmente, a equipe da Amazônia + 21 conheceu o processo de produção e analisou a capacidade da organização em ampliar e escalar seus processos.
Ao final da visita, o grupo conheceu uma propriedade rural beneficiada em ações de apoio à agricultura familiar como o Plantar Rondônia, projeto realizado pelo Centro de Estudos Rioterra em cooperação com a Federação dos Trabalhadores Rurais de Rondônia, em parceria com a Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e apoio financeiro do BNDES através do Fundo Amazônia.
“Ver o Viveiro Rioterra com milhões de mudas crescendo e o impacto positivo que os projetos da organização estão levando para as pessoas da comunidade e para o meio ambiente foi ótimo para compreender quais projetos do CES Rioterra podem ser escalados para outras regiões da Amazônia”, comentou Danielle Matzembacher especialista em ESG e responsável pela carteira de projetos da Amazônia + 21.